29 de nov. de 2011


Hoje, grande parte das empresas se preocupa em criar produtos "amigos" do meio ambiente. Agora, a Philips desenvolveu um conceito de lâmpada que utiliza uma grande colônia de bactérias para produzir energia.

O projeto, chamado de Bio-Light, usa diferentes tecnologias biológicas para criar efeitos de luz no ambiente. O conceito explora a capacidade de luminescência de bactérias que são alimentadas com metano e materiais compostos. Simultaneamente, a matriz do aparelho pode ser preenchida com proteínas fluorescentes, que então emitem diferentes frequências de luz.

O design também traz elementos modernos: a lâmpada tem uma parede de vidro em forma de células, própria para abrigar colônias bacterianas. Cada uma delas é conectada a finos tubos de silicone por onde o metano e os materiais compostos são conduzidos até os micro-organismos vivos, alimentando-os.

Talvez o grande diferencial seja o fato do dispositivo dispensar o uso de fios ou energia elétrica, já que a natureza viva do material pode oferecer possibilidades interessantes para a produção de novas fontes de energia renovável. No entanto, o conceito apresentado pela companhia ainda não é capaz de substituir totalmente a iluminação artificial.

A empresa acredita que o projeto também possa ser utilizado como indicador noturno nas pistas de estradas e rodovias, além de monitorar o status de doenças como a diabetes, indicar diagnósticos médicos e marcar sinais de emergência em locais de pouca iluminação.

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